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"O desenvolvimento das árvores é dependente dos fatores genéticos, ambientais e da interação entre estes. Vários fatores ambientais podem causar problemas no desenvolvimento das árvores, destacando-se os bióticos (doenças e pragas) e abióticos (solo, clima e outros). Uma clorose ou amarelecimento de árvores adultas vem sendo constatada, desde 2013, em plantios adultos de Pinus taeda (declínio do pinus) em diferentes partes do planalto catarinense. Além da clorose, a mortalidade tem sido também encontrada nos plantios, porém em menor intensidade, por vezes associado ao ataque do fungo Armillaria sp. Os eventos de clorose nos plantios adultos de pinus estão sendo investigados pela discriminação de atributos do ambiente, de forma isolada ou conjunta. A base de dados montada deve permitir conhecer a distribuição espacial e temporal do problema e as espécies que apresentam esta doença. Espera-se, ao final do período de avaliação dos ensaios, obter informações que permitam, estabelecer medidas para mitigação e controle.
O projeto Estudo dos impactos da clorose de árvores de Pinus taeda no planalto catarinense e seu controle com a atividade destinada ao Desenvolvimento de práticas silviculturais para prevenção e mitigação da clorose do Pinus na região Sul do Brasil realizou o levantamento de dados sobre o solos, em 2021, de 10 áreas que foram monitoradas no escopo do projeto na escala 1:10.000. A seleção de áreas foi iniciada no ano de 2019 em áreas de produção de Pinus taeda com e sem clorose nas árvores.
Os 19 municípios que fazem parte da área de estudo do projeto são: Lages; Água Doce; Macieira; Correia Pinto; Palmeira; São José do Cerrito; Otacílio Costa; Ponte Alta; São Cristovão do Sul; Ponte Alta do Norte; Curitibanos; Lebon Régis; Santa Cecília; Caçador; Timbó Grande; Bela Vista do Toldo; Major Vieira; Canoinhas; Calmon.
Os municípios onde estão localizadas as 10 áreas experimentais são: Água Doce, Major Vieira Calmon, Lages e Caçador."

"As áreas experiementais estão representadas por pontos com coordenadas planimétricas no sistema de referência WGS-84 e no sistema de projeção UTM Fuso 22 Sul. As coordenadas foram obtidas por GPS.
Foram selecionadas parcelas experimentais, de aproximadamente 1 ha de tamanho, com e sem sintomas de clorose em plantios comerciais de pinus, conforme diagnóstico in loco de técnicos das empresas parceiras. As parcelas selecionadas foram pareadas pela presença e ausência do problema em três regiões catarinenses (Planalto Serrano - S, Planalto do Rio do Peixe - P e Planalto Norte - N). Para duas dessas regiões (S e P) foram selecionadas parcelas com duas idades de plantio. O Planalto Norte possui apenas parcelas de uma idade de plantio.
A pedologia das parcelas foi realizada com prospecções de campo e coleta de amostras de solos. A partir das informações de solos e paisagem de cada uma das parcelas é possível construir hipóteses sobre quais atributos podem estar servindo de fonte de estresse ambiental para cada situação, principalmente quando estes atributos interagirem com atributos de outras temáticas (clima, biométricos etc.
A primeira camada refere-se aos dados gerais do ponto, que envolve a classificação dos solos e o faseamento da paisagem conforme atributos de terreno e do histórico do plantio. As camadas posteriores referem-se aos dados morfológicos e analíticos dos horizontes genéticos presentes em cada ponto. Para isso, foi realizada a separação dos horizontes genéticos de cada ponto, a descrição da morfologia e a coleta de amostras de solos via microtrincheiras e tradagens até 1 m de profundidade, quando a profundidade do solo permitiu.
Todos os dados inseridos são dados primários, ou seja, produzidos no campo ou a partir de análises de coletas realizadas no campo."

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