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O mapa da importância de nós e conexões na paisagem foi gerado para 18 Unidades Amostrais de Paisagem (UAP), pertencentes a uma subamostra do Inventário Florestal Nacional do Brasil (IFN-BR). As UAPs são unidades de área de 10 x 10 km, distribuídas em um grid nacional a cada 40 km. O método de cálculo se baseia na seleção prévia das classes de habitat interior (core) e de pontes (bridges), obtidas a partir da Análise Morfológica de Padrões Espaciais (MSPA), executada pelo software GuidosToolBox, para gerar informações a respeito das redes de fragmentos de vegetação arbórea/arbustiva natural na paisagem. A partir desses dados é possível gerar um mapa contendo os nós e conexões presentes em cada UAP, e sua respectiva graduação em termos de importância na paisagem, de acordo com o índice denominado diferença de probabilidade da conectividade dPC (delta probability of connectivity). Os valores de dPC, distribuídos em 5 classes de igual amplitude entre 0 e 100% para cada nó e conexão, representam o decréscimo de conectividade que seria verificado para uma determinada paisagem com a remoção do referido nó ou conexão. A análise dos valores de importância e sua distribuição permitem selecionar áreas aptas a funcionar como corredores estruturais da paisagem. A equipe do Laboratório de Monitoramento Ambiental da Embrapa Florestas foi responsável pela elaboração dos arquivos vetoriais, produzidos em 2018.

Conjunto de dados geográficos associado aos resultados do Projeto convertido "Métodos para análise, classificação e monitoramento das Paisagens Rurais Brasileiras no âmbito do Inventário Florestal Nacional do Brasil (IFN-BR)" - Código SEG 13.14.05.001.00.00

O programa GuidosToolBox é usado tanto para realizar a análise MSPA como para gerar os componentes da rede de paisagem, constituída por nós e conectores. Além dos arquivos de imagem, contendo importância da conectividade e identificadores únicos para cada nó e cada conexão, também é gerado um arquivo do tipo texto, contendo: o número de componentes, nós e conexões da rede; o número de conexões e nós de cada componente; o número total de pixels de cada componente, dos nós e das conexões, seguidos das informações individuais dos nós e das conexões de cada componente, como o identificador, número de pixels; a diferença de probabilidade de conectividade dPC (delta probability of connectivity), para cada componente e; a importância de cada conexão, em valores normalizados. Os valores normalizados foram agrupados em 5 classes de 20 pontos percentuais cada e mostrados na mesma camada tanto para nós como para conectores. Os mapas originais de uso e cobertura da terra foram produzidos por classificação pixel a pixel seguida de classificação orientada a objetos de imagens RapidEye, com resolução espacial de 5 metros, obtidas em 2014. LUZ, N. B. da; MARAN, J. C.; GARRASTAZU, M. C.; ROSOT, M. A. D.; OLIVEIRA, Y. M. M. de; FRANCISCON, L.; FREITAS, J. V. de. Manual de análise de paisagem: volume 3: procedimentos para a geração de índices espaciais das unidades amostrais de paisagem. Colombo: Embrapa Florestas, 2018. (Embrapa Florestas. Documentos, 321). Disponível em: <http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/184330/1/Livro-Doc-321-1542-corrigido-9out18.pdf>.

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