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A camada de informação referente ao Índice de corredores estruturais ponderados foi gerada para uma Unidade Amostral de Paisagem (UAP), pertencente a uma subamostra de 422 UAPs do Inventário Florestal Nacional do Brasil (IFN-BR). As UAPs são unidades de área de 10 x 10 km, distribuídas em um grid nacional a cada 40 km. Esse índice representa o produto da proporção de cobertura arbórea/arbustiva ponderada pela proporção de classes antrópicas em zonas ripárias, podendo variar de 0 a 1. É calculado para o buffer de zonas ripárias da UAP em células de 1 hectare que contenham porções do habitat classificadas como conectores ou como área core, segundo o resultado da Análise Morfológica de Padrões Espaciais (MSPA), realizada previamente. O índice de corredores estruturais ponderados permite identificar quais áreas abrigam corredores e o grau de pressão antrópica atuando sobre eles. Células com baixos valores para esse índice representam regiões prioritárias potenciais para ações visando a recuperação e manejo de corredores ripários. A equipe do Laboratório de Monitoramento Ambiental da Embrapa Florestas foi responsável pela elaboração dos arquivos vetoriais, produzidos em 2021.

Conjunto de dados geográficos associado aos resultados do Projeto "Métodos quantitativos para o inventário e monitoramento da paisagem nos biomas pampa, mata atlântica e caatinga." - Código SEG 10.18.03.010.00.00

A análise de conectividade estrutural se inicia com a aplicação da metodologia MSPA de segmentação de imagens implementada no software GUIDOSToolbox. Em seguida é gerado um grid poligonal com células de 100 x 100 m sobre toda a área da UAP e construída uma máscara correspondente à zona ripária (500 m de largura ao longo das margens dos rios). Todas as análises subsequentes são realizadas apenas dentro dessa máscara e os índices calculados para cada célula de 1 ha. Primeiramente são identificados os corredores entre fragmentos maiores representados pelas classes Bridge e Core da análise MSPA dentro da máscara da zona ripária e selecionadas as células do grid sobre as quais as classes ocorrem. Em seguida é realizado um cruzamento com o mapa de uso e cobertura da terra, calculando-se as proporções de cobertura florestal e de classes de natureza antrópica, célula a célula. Na última etapa essas duas proporções são multiplicadas, dentro de cada célula, gerando o índice. Os mapas originais de uso e cobertura da terra foram produzidos por classificação pixel a pixel seguida de classificação orientada a objetos de imagens RapidEye, com resolução espacial de 5 metros, obtidas em 2014.
ROSOT, M. A. D.; MARAN, J. C.; LUZ, N.B. da; GARRASTAZU, M. C.; OLIVEIRA, Y. M. M. de; FRANCISCON, L.; CLERICI, N.; VOGT, P.; FREITAS, J. V. de. Riparian forest corridors: A prioritization analysis to the Landscape Sample Units of the Brazilian National Forest Inventory. Ecological Indicators (93), 2018: 501-511. Disponível em https://www.researchgate.net/profile/Nicola_Clerici/publication/325270189_Riparian_forest_corridors_A_prioritization_analysis_to_the_Landscape_Sample_Units_of_the_Brazilian_National_Forest_Inventory/links/5b02d5bb0f7e9be94bdaa22b/Riparian-forest-corridors-A-prioritization-analysis-to-the-Landscape-Sample-Units-of-the-Brazilian-National-Forest-Inventory.pdf
LUZ, N. B. da; MARAN, J. C.; GARRASTAZU, M. C.; ROSOT, M. A. D.; OLIVEIRA, Y. M. M. de; FRANCISCON, L.; FREITAS, J. V. de. Manual de análise de paisagem: volume 3: procedimentos para a geração de índices espaciais das unidades amostrais de paisagem. Colombo: Embrapa Florestas, 2018. (Embrapa Florestas. Documentos, 321). Disponível em: http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/184330/1/Livro-Doc-321-1542-corrigido-9out18.pdf.

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